Uma espia no meu passado de Lucinda Riley - Opinião


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Côte d’Azur, 1998. Émilie lutou sempre contra o seu passado aristocrático. Agora, com a morte da mãe, é obrigada a confrontá-lo pois é a única herdeira do imponente castelo da família. Mas com a casa vem uma pesada dívida e muitas interrogações: qual era a finalidade do quarto secreto que descobre por baixo da adega? Quem é a misteriosa Sophia, que assina um comovente caderno de poemas? Quem foram os protagonistas da trágica paixão que mudou o curso da história da família? 

Londres, 1943. Em plena Segunda Guerra Mundial, a inexperiente Constance Carruthers é recrutada pelos serviços de espionagem britânicos e enviada para Paris. Um incidente separa-a do seu contacto na Resistência Francesa, obrigando-a a refugiar-se junto de uma família aristocrata que entretém membros da elite de Hitler ao mesmo tempo que conspira para libertar o país. Numa cidade repleta de espiões e no auge da ocupação nazi, Constance vai ter de decidir a quem confiar o seu coração.

Constance e Émilie estão separadas por meio século mas unidas por laços que resistiram à força demolidora do tempo. Os segredos que o passado encerra pulsam ainda em busca de redenção.

Opinião:

Este livro é, no geral, a perfeita ligação entre o presente e o passado. Permite, desde muito cedo, que o leitor tenha a noção que para conseguir acompanhar a narrativa terá que imaginar-se entre dois mundos completamente diferentes.
Émilie provém de uma família aristocrática, o seu Edourd morreu quando ela tinha apenas catorze anos e a mãe Válerie sempre a negligenciou. Durante anos, Em tentou ignorar as suas obrigações familiares, mas com a morte da mãe vê-se obrigada a assumir todas as responsabilidades.
No meio da necessidade de tomar decisões difíceis acerca dos seus bens, ,milagrosamente aparece na sua vida Sebastian. Um homem culto e fervoroso apreciador de arte que ajuda Émilie a dar um rumo na sua vida e mais tarde pede-a em casamento. Mas depois do enlace tudo muda, vão viver para a casa de Seb em Inglaterra e para além do marido estar constantemente fora ainda descobre através do irmão dele que afinal a pessoa com quem casou não é quem pensava.
Numa das suas idas a casa, Émilie acaba por descobrir que a avó do marido havia sido uma grande espia no tempo de guerra e que esteve ligada á sua família tendo conhecido a sua tia e o seu pai. É então que o leitor é levado por um cenário de guerra e destruição, onde consegue acompanhar a maravilhosa história de Constance.
Uma leitura agradável e descontraída que se traduz numa constante descoberta e surpresa ao longo da história.
Aconselho a leitura e aguardo a possibilidade de ler outros livros da autora.

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